18 de fev. de 2012

A Cura


Eu tenho que ser isso
Porque eu sou isso
Todos os dias acordo assim
E quando eu bebo
Pioro um pouco mais
Meus cabelos arrepiados
Meu bafo de cerveja
Meus dedos amarelos
Marcas de cigarros
Minha ressaca
Depois do meio dia
Minha festa particular
Cure, Smiths e Rorô
Chico pra acalmar
Quando Estou bêbado
Ok...
Minha solidão é alcoólatra
Sinto falta de pessoas
Mas não de qualquer...
Quero amanhecer
Mas prefiro dormir
Em pleno carnaval
Os homens choram
Mesmo sem religião
Enquanto 2+2=5
Prefiro gritar yes do rock
Ou chorar com yolanda
Ver as vitrines
Com panfletos
“Todo Carnaval Tem Seu Fim”

Um comentário:

  1. O eterno fim no derradeiro devir fortuito principia a palidez dos boêmios. Na cidade velha cansada e habitual, prefiro repudiar o alvoroço, curtir minha dor plácida, torturante. Morrissei ressonante, a fagulha do mistério... Exit Music!

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