10 de abr. de 2025

Não Sou o Outro

A difusão do intuito humano

Moléculas a deriva do acaso 

Um perplexo labirinto irrisório 

O segmento ilógico do elementar

Uma guerra do Gene moral


Melhor calar-se!

Escrever nas memórias 

Conversar com a alma

Viver no claustro 

Manter-se refém do meu medo

Para que o medo, continue sendo a minha maior arma


Meu mundo sou eu quem faz

Minha paz interna me protege lá de fora 

Estar sozinho me faz ser mais produtivo 

Eu sou o que quero literalmente 

Não mudo e nem me substituo

Não me perco de mim

Sou um refrão da música lenta, no final de uma festa vazia

As horas passam e vivo menos a cada segundo 

Não tenho culpa de ser quem minha mente me tornou


Meu coração vivo, me lembra que somos divididos


Meus olhos tentam amar o consciente 

Eu sempre volto para o labirinto do outro

Eu volto e me agarro no meu eu

Continuo no mundo seguro de mim

Não quero ser o outro. 



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