A difusão do intuito humano
Moléculas a deriva do acaso
Um perplexo labirinto irrisório
O segmento ilógico do elementar
Uma guerra do Gene moral
Melhor calar-se!
Escrever nas memórias
Conversar com a alma
Viver no claustro
Manter-se refém do meu medo
Para que o medo, continue sendo a minha maior arma
Meu mundo sou eu quem faz
Minha paz interna me protege lá de fora
Estar sozinho me faz ser mais produtivo
Eu sou o que quero literalmente
Não mudo e nem me substituo
Não me perco de mim
Sou um refrão da música lenta, no final de uma festa vazia
As horas passam e vivo menos a cada segundo
Não tenho culpa de ser quem minha mente me tornou
Meu coração vivo, me lembra que somos divididos
Meus olhos tentam amar o consciente
Eu sempre volto para o labirinto do outro
Eu volto e me agarro no meu eu
Continuo no mundo seguro de mim
Não quero ser o outro.