Um ar insônico
Delírios do vácuo
Vozes dos outros
Quadro negro
Parede portão
Luz de um pingo
Televisão
Não é eterno
Um céu
Calado e cansado
Na linha da sombra
Nunca foi tudo amor
Eu vivo em paz
Sou um caos de mim
Sem realizações
Meu café solitário
Irmão da solidão
Um pó da fé
Chamo-me, sou eu
Um mar despido do horizonte
Uma tarde quente e um frio
De pé, dormindo no maior
Um eu na multidão.